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O Perigo do Excesso de Informações Não Confiáveis na Internet sobre Cuidados com Crianças.

  • Foto do escritor: kidzenithco
    kidzenithco
  • 21 de jul
  • 3 min de leitura
mae perdida

O que você vê nem sempre é o que seu filho precisa

Nunca foi tão fácil acessar informações — e nunca foi tão difícil saber em quem confiar. Basta uma busca rápida no Google ou nas redes sociais para aparecerem centenas de “dicas milagrosas” para o sono, a alimentação, o desenvolvimento e a saúde das crianças.

O problema? Nem tudo que parece inofensivo é seguro. E quando o assunto é o cuidado com os pequenos, qualquer erro pode custar caro.

O excesso de informação e a falsa sensação de segurança

Vivemos a era da infodemia: uma sobrecarga de dados, muitas vezes desconectados da ciência, que gera mais ansiedade do que solução. Quando falamos de maternidade e infância, isso se torna ainda mais sensível — afinal, nenhum pai ou mãe quer errar.

Mas ao invés de ajudar, esse excesso de conteúdo (muitas vezes não validado por profissionais) pode:

  • Gerar culpa desnecessária (“Será que estou fazendo tudo errado?”)

  • Aumentar a insegurança (“Cada site fala uma coisa!”)

  • Colocar a saúde da criança em risco (com receitas caseiras, atrasos em diagnósticos ou medicações sem prescrição)

Influencers, fóruns e conselhos bem-intencionados: onde está o risco?

Redes sociais, grupos de WhatsApp, vídeos no YouTube, perfis de mães famosas... todos podem ser fontes de apoio — mas não substituem orientação médica.

Veja alguns exemplos de informações perigosas que circulam por aí:

  • Receitas naturais para “curar” febre, otite ou resfriado

  • Técnicas milagrosas para fazer o bebê dormir a noite toda

  • Sugestão de medicamentos sem receita (como ferro, antibióticos ou xaropes)

  • Indicação de dietas restritivas para crianças seletivas

  • Ideias erradas sobre introdução alimentar (“não precisa de ferro”, “BLW é perigoso”, etc.)

  • Informações mentirosas sobre vacinas.

O problema maior é quando essas falas vêm de figuras carismáticas, com grande alcance, mas sem formação técnica na área.

Como identificar se uma informação é confiável?

Antes de seguir qualquer orientação lida ou ouvida na internet, pergunte:

✅ Essa informação veio de um profissional da saúde com registro ativo (pediatra, nutricionista, fonoaudiólogo)?

✅ O conteúdo cita fontes confiáveis, como a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), OMS, Unicef ou estudos revisados?

✅ A dica respeita a individualidade da criança, considerando que cada bebê tem seu tempo e contexto?

✅ Foi avaliada por alguém que conhece o histórico de saúde do meu filho?

Se a resposta for “não” ou “não sei” para qualquer dessas perguntas, o melhor caminho é não seguir por impulso.

Consequências do “autocuidado digital”

Quando os pais substituem o acompanhamento profissional por buscas online, podem:

  • Demorar a buscar ajuda em sinais de alerta importantes (atraso na fala, perda de peso, regressão no comportamento)

  • Tratar de forma errada sintomas que exigem avaliação médica

  • Cair em armadilhas comerciais, comprando produtos ou cursos desnecessários, caros ou até perigosos

  • Interromper tratamentos adequados por conselhos de terceiros

O papel da pediatria na era digital

O pediatra não está ali apenas para prescrever remédios — ele é o guia da jornada da infância. Num mundo cheio de ruído, esse profissional é quem consegue ouvir o que realmente importa: a história da sua família, os sinais do seu filho e as evidências da ciência.

Por isso, a orientação é clara: Use a internet para se informar, pesquise se a fonte é confiável.

Como a KidZenith ajuda a filtrar o que importa

Na KidZenith, acreditamos que informação de qualidade salva infâncias. Nosso time é formado por pediatras, nutricionistas, psicólogos e outros especialistas que compartilham conteúdos claros, baseados em ciência e adaptados à realidade das famílias.

Queremos que você se sinta segura, acolhida e bem orientada — sem precisar recorrer ao “Dr. Google” em momentos de dúvida ou medo.

Conclusão: Informação é poder — mas só quando é confiável

Pais informados tomam melhores decisões. Mas pais bem acompanhados vão além: criam filhos mais saudáveis, seguros e felizes.

Na era da internet, filtre o que você consome. Cuide do seu filho com apoio, ciência e presença. Você não precisa acertar sozinha.

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