Dor abdominal na infância: quando se preocupar e como ajudar
- kidzenithco
- há 5 horas
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A dor abdominal é uma queixa muito comum entre crianças. Quase todo pai ou mãe já passou pela preocupação de ouvir seu filho reclamar de dor na barriga e se perguntar: “Será que é algo sério ou apenas algo passageiro?” Entender as causas, sintomas e formas de lidar com a dor abdominal na infância é essencial para cuidar melhor da saúde dos pequenos.
Por que a criança sente dor abdominal?
A dor abdominal na infância pode ter diversas origens, que vão desde problemas simples e passageiros até condições que precisam de atenção médica. Entre os fatores mais comuns, podemos destacar:
Indigestão ou excesso de comida: Comer muito rápido, ingerir alimentos gordurosos ou em grande quantidade pode causar desconforto abdominal.
Gases e constipação: Acúmulo de gases ou intestino preso é frequente em crianças e provoca dor, sensação de barriga inchada e às vezes vômitos.
Infecções gastrointestinais: Vírus e bactérias podem causar dor acompanhada de diarreia, febre e vômitos.
Estresse e ansiedade: Muitas vezes, situações escolares, mudanças de rotina ou conflitos familiares podem se manifestar fisicamente, resultando em dor abdominal funcional.
Alergias ou intolerâncias alimentares: Sensibilidade a certos alimentos, como lactose ou glúten, pode causar desconforto repetitivo.
Outras condições médicas: Em casos menos comuns, problemas como apendicite, pedras nos rins ou infecções urinárias podem causar dor abdominal significativa e exigem avaliação médica imediata.
Como diferenciar dores leves de sinais de alerta
Nem toda dor abdominal é motivo de preocupação, mas alguns sinais exigem atenção rápida de um profissional de saúde:
Dor intensa ou que piora progressivamente
Febre alta ou persistente
Vômitos contínuos ou com sangue
Sangue nas fezes ou fezes muito escuras
Barriga muito inchada ou sensível ao toque
Dificuldade para urinar ou dor ao urinar
Letargia, palidez ou sinais de desidratação
Se a criança apresentar qualquer um desses sinais, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente.
Como aliviar a dor abdominal em casa
Para dores leves e passageiras, algumas estratégias simples podem ajudar:
Descanso e conforto: Incentivar a criança a se deitar em posição confortável, como de barriga para cima com as pernas levemente dobradas.
Hidratação: Manter a criança bem hidratada é essencial, especialmente se houver diarreia ou vômitos. Água, soro caseiro ou líquidos leves ajudam.
Alimentação leve: Oferecer refeições pequenas, suaves e de fácil digestão, evitando alimentos gordurosos, frituras ou doces em excesso.
Massagem suave ou bolsa de água morna: Aplicar calor na barriga pode aliviar cólicas e desconforto.
Atenção emocional: Conversar com a criança, oferecendo segurança e tranquilidade, ajuda quando a dor estiver relacionada a ansiedade ou estresse.
Prevenção e cuidados contínuos
Alguns hábitos podem reduzir a frequência das dores abdominais em crianças:
Alimentação equilibrada: Incentivar frutas, verduras, cereais integrais e proteínas magras, além de limitar alimentos ultraprocessados.
Hidratação constante: Água deve ser a principal bebida durante o dia.
Atividade física regular: Movimento e brincadeiras ajudam a melhorar o trânsito intestinal e reduzem gases.
Rotina organizada: Horários regulares para refeições, sono e atividades proporcionam equilíbrio físico e emocional.
Atenção às queixas da criança: Sempre que a dor for frequente ou inexplicável, consultar um pediatra para investigar causas e tratamentos adequados.
Quando buscar orientação médica
Mesmo dores aparentemente leves podem indicar problemas mais sérios se forem recorrentes, persistentes ou acompanhadas de sinais de alerta. Um pediatra poderá avaliar a criança, solicitar exames se necessário e indicar o tratamento correto, garantindo que o desconforto seja resolvido de forma segura.
Conclusão
A dor abdominal na infância é comum, mas nem sempre é simples de lidar. Observar padrões, prestar atenção aos sinais de alerta e manter hábitos saudáveis são passos importantes para proteger a saúde da criança. E, acima de tudo, confiar na avaliação médica sempre que houver dúvidas é a forma mais segura de cuidar do bem-estar dos pequenos.
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